A ironia se repete. O brasileiro com sua memória fraca continua votando para o fortalecimento desses políticos podres que deixam essa democracia cada dia mais decadente. É dinheiro dentro da cueca, meia, contas na suíça e falcatrua que não acaba mais. Daí eu me pergunto: Você sabe o nome desses políticos? Você sabe quem fez ou deixou de fazer “A” diferença? Você sabe quais foram as realizações do candidato que você votou nas eleições passadas? Você é capaz de se lembrar das suas promessas e se elas foram realizadas? Você pelo menos se lembra em quem votou?
Se você não se lembra, imagina quem nem sabe ler direito e é obrigado a votar? É evidente que nem sabe o “Por que” de estar desempenhando esse “exercício de cidadania”. E por ai nós vamos seguindo, nos indignando com a política mas ao mesmo tempo não tendo moral nenhuma para criticá-la.
Na hora que está dando tudo errado é muito fácil jogar mais lama e atolar tudo de uma vez. É fácil criticar o deputado fulano de tal, que tinha o dinheiro na cueca e participou daquele escândalo... qual o nome mesmo? Ahhh... lembrei... mensalão. Acho que é isso mesmo. É fácil falar que a política não tem jeito, que todos os políticos são corruptos e o melhor é votar no “menos pior”. É muito fácil fazer isso tudo, o difícil sim é exercer a cidadania que não tem nada a ver em ir a uma urna e digitar os números do seus candidatos.
É preciso saber em quem está votando e o porquê de estar votando. Depois cobre desse candidato tudo o que ele prometeu. Proteste! Exija seus direitos! Você paga o salário dele para um serviço mal feito? Você aceitaria isso de um funcionário que você paga 1 salário mínimo? Então por que você aceita tão fácil de um funcionário que ganha mais de 12 mil? Graças a nossa passividade, eles são eleitos, reeleitos e continuam na mesma sem fazer nada.
Nessas eleições estou mais precavida. Anotei todos os candidatos que vou votar e suas propostas. Estou anotando também as propostas dos candidatos que não vou votar mais que podem ganhar. Quero e posso lutar para melhorar o nosso país. Pense sobre isso é não seja um mero “cidadão”.
